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A Ericsson está disposta a deixar de investir na joint-venture com os japoneses da Sony nos próximos dois ou três trimestres se durante esse período a marca Sony-Ericsson não trouxer "resultados satisfatórios".

O anúncio foi feito por Ase Lindskog, uma alta responsável do fabricante sueco, que referiu à agência Reutes que a empresa "não fará o mesmo erro duas vezes" sem, no entanto, indicar que tipo de resultados a Ericsson consideraria "aceitáveis".

Lançada em Outubro do ano passado, Sony-Ericsson - detida em partes iguais, de 50 por cento, por ambos os fabricantes - tinha como objectivo tornar-se rentável ainda durante o primeiro ano de actividade.

Mas as perdas de 86,02 milhões de dólares no segundo trimestre de 2002 e a perda de quota de mercado - segundo os últimos dados da Gartner Dataquest caiu dos 7,7 por cento para os 5,4 por cento desde o ano passado - terão levado a Ericsson a rever a sua posição dentro da joint-venture.

A esperança está agora depositada nos novos modelos que a marca nórdico-japonesa irá lançar até ao final de 2002, nomeadamente uma gama de telefones de gama média-baixa, que pretende dar seguimento ao sucesso do modelo de ecrã a cores T68i. Além disso, já em Setembro chegará ao mercado o P800, a "jóia da coroa" da Sony Ericsson que mistura funções de PDA, telemóvel e câmara digital e tem com objectivo concorrer directamente com o Nokia 7650.