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Cientistas suecos da Universidade Gotemburgo conseguiram os primeiros desenvolvimentos de embriões num útero transplantado, numa experiência realizada com ratos pela equipa liderada por Mats Brännström.

Tendo em conta que os ratos possuem um útero com a forma aproximada de um V, os cientistas realizaram a experiência transplantando um dos braços de um rato doador para um segundo animal, onde o braço foi ligado ao útero já existente.

Passados alguns dias, os cientistas verificaram que o fluxo sanguíneo no braço transplantado era equivalente ao dos outros dois do útero original, o que levou ao próximo passo, que era o transplante de embriões.

Dos embriões utilizados, quatro desenvolveram-se em fetos saudáveis, sendo três no útero original e um no transplantado. Entretanto, por razões éticas, segundo noticia a revista New Scientist, os cientistas pararam a experiência com 13 dias de desenvolvimento, cerca de dois terços da gravidez.

Na opinião de Mats Brännström "a experiência demonstra que o transplante de úteros é viável e que a gravidez é possível, e o tamanho e peso dos fetos era equivalente tanto para os úteros originais quanto o transplantado".

A experiência foi publicada no Journal of Endocrinology.