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Cientistas da Universidade Estadual de Nova Iorque realizaram uma experiência, publicada pela revista Nature, onde colocaram implantes no cérebro de cinco ratos, com o objectivo de poder controlá-los à distância dando-lhes ordens de movimento e mudança de direcção.
Denominados de ratbots, os pequenos roedores tiveram eléctrodos implantados nas áreas do cérebro responsáveis pela percepção de "recompensa", e em outras responsáveis pela recepção dos sinais captados pelos seus bigodes.
A partir de um computador portátil, os cientistas transmitiram por sinais de rádio as ordens e comandos que denotam a "recompensa", conseguindo assim que os ratos corressem, mudassem de direcção ou, mesmo, pulassem e subissem determinados obstáculos, de acordo com a vontade dos cientistas.
Os sinais de rádio utilizados tinham um alcance de 500 metros, e eram captados por um receptor alojado numa pequena mochila presa ao dorso dos ratos.
Para movimentar os ratos, como exemplo, os cientistas enviavam um sinal para virar a esquerda, que era interpretado pelo cérebro dos roedores como um sinal vindo dos seus bigodes esquerdos, e se os ratos virassem para a esquerda era então estimulada a área do cérebro responsável pela noção de recompensa.
A equipa lidera por Sanjiv Talwar pensa que, no futuro, os ratbots possa, vir a ser utilizados para alcançar lugares inacessíveis às pessoas e máquinas, como no caso do resgate de vítimas aprisionadas entre escombros.
Entretanto, Sanjiv Talwar reconhece que esta tecnologia possa ter uma má repercusão junto dos defensores dos animais, mas garante que os ratos são bem tratados e que não estão sujeitos a nenhum tipo de crueldade.
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