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Desde que foi fotografada pelo telescópio espacial Hubble em 1995, pensava-se que a nebulosa Eagle, também conhecida como Pilares da Criação, era uma região de intensa formação de estrelas. Todavia análises mais recentes demonstraram que a nebulosa, com vários anos-luz de comprimento, não produz tantas estrelas e está rapidamente a desaparecer.
Quando foi inicialmente observada era possível ver várias estrelas distribuídas pelos "pilares" de poeira e gás da nebulosa. Mas Rodger Thompson, da Universidade do Arizona, tem feito observações mais minuciosas utilizando o espectrómetro Nicmos (Near-infrared camera and multi-object spectrometer) do Hubble.
De acordo com Thomson, apesar da nebulosa parecer bastante densa, as observações com auxílio do infra-vermelho revelaram que os Pilares da Criação não possuem tanto material, e a formação de estrelas só acontece nas extremidades da nebulosa.
Ao longo do tempo, a nebulosa foi influenciada pela proximidade de um grupo de estrelas tipo O (maiores e mais brilhantes que o Sol), que a iluminavam e iniciaram formação de estrelas em seu interior ao mesmo tempo que estão a destruí-la, graças a radiação e aos ventos solares provenientes destas estrelas.
Entretanto, algumas regiões mais densas da nebulosa ofereceram resistência aos efeitos das estrelas tipo O, que não conseguiram "evaporar" o gás e a poeira, sendo nestas regiões que a formação de estrelas ainda acontece.
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