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Utilizando imagens captadas por satélites, investigadores brasileiros e americanos da Universidade de Washington fizeram uma análise à libertação de dióxido de carbono pelos rios da bacia Amazónica, tendo descoberto que estes libertam três vezes mais quantidade daquele gás do que se esperava descobrir.
A partir dos dados obtidos com esta pesquisa, os investigadores estimaram que os rios tropicais em todo o mundo libertam algo como um bilião de quilos de dióxido de carbono anualmente, o que equivale a um quinto do dióxido de carbono libertado pela queima de combustíveis fósseis, devastação das florestas e outras actividades relacionadas com a acção do homem.
A pesquisa revela ainda que a quantidade de carbono libertado por processos químicos dentro de água representa cerca de 20 por cento do total produzido - sendo os restantes 80 por cento libertados pela floresta - e é levado para os rios graças à acção de chuvas que transportam o carbono existente no solo da floresta assim como madeira, folhas e outros resíduos orgânicos.
Esta descoberta põe em causa a opinião de alguns cientistas, que já haviam sugerido que as florestas funcionavam como ''instrumento'' de equilíbrio em relação ao aquecimento global, uma vez que absorviam grande quantidade do dióxido de carbono libertado na atmosfera. Entretanto, valores concretos em relação a este facto sempre se mostraram difíceis de calcular.
A análise destes dados está inserida no projecto CAMREX (Carbon in the AMazon River EXperiment), que vem sendo realizado nos últimos 15 anos sob a liderança do oceanógrafo Jeffrey Richey, e que tem como objectivo definir os processos responsáveis pela distribuição de elementos bioactivos: carbono, nitrogénio, fósforo e oxigénio, no Amazonas.
Os dados desta experiência foram publicados na última edição da revista Nature.
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