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31 Jan 2002 por Paula Cardoso  
Técnica revolucionária para cirurgias cerebrais

Uma engenheira biomédica desenvolveu uma nova técnica óptica para cirurgias cerebrais. Permite aos cirurgiões identificarem com precisão os tecidos sãos dos malignos.

 

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Uma engenheira biomédica desenvolveu uma nova técnica óptica para cirurgias cerebrais. Este tipo de intervenção cirúrgica é considerada de alto risco pois dificilmente os cirurgiões conseguem delimitar a barreira entre o tecido maligno (para "eliminar") e as células sãs. Um engano, mesmo que de um milímetro, pode ditar lesões profundas e irreversíveis para o paciente.

Até agora, os cirurgiões baseavam-se sobretudo na experiência acumulada em anos de prática. Uma nova técnica desenvolvida por Anita Mahadevan-Jansen, uma biomédica da Universidade de Vanderbilt, em Nashville (Estados Unidos), pode revolucionar as operações.

A nova tecnologia recorre a sondas laser, para determinar os vários tipos de tecido e proporcionar ao cirurgião toda a informação necessária, no decorrer da operação, sem que seja necessário esperar por resultados laboratoriais.

São utilizadas duas luzes, uma branca e outra produzida por um laser de nitrogénio, que realça determinadas moléculas em tons fluorescentes.

Os tecidos são analisados a partir da comparação dos padrões de reflexão e absorção dos tipos de luz, que variam consoante o tecido seja benigno ou canceroso.

Com a luz branca, os cientistas conseguem ainda identificar o sangue. A luz fluorescente transmite informações sobre a bioquímica e morfologia dos tecidos.

Os resultados das experiências realizadas até ao momento (mais de 70 intervenções cirúrgicas), demonstram que o sistema óptico (que funciona como espécie de guia cirúrgico) consegue identificar quase a 100 por cento as margens dos tumores cerebrais.

A técnica pode ainda ser utilizada, de futuro, para o diagnóstico de problemas na pele ou nos ovários, por exemplo, eliminando a necessidade das biopsias.


 

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