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Confrontados com os dados do Global Positioning System (GPS) que indicavam periodicamente ligeiras compressões nas regiões polares, os geofísicos da Universidade de Reno encontraram na Teoria dos Corpos Elásticos e no movimento das águas a explicação para o fenómeno.

Em cada Inverno, uma mistura de neve e gelo acumula-se nas regiões polares, o que torna a atmosfera mais densa. A Teoria dos Corpos Elásticos (documento pdf) preconiza que este peso extra deverá comprimir ligeiramente o hemisfério que na altura atravessa o Inverno. No Pólo Norte, a compressão máxima ocorre em Fevereiro ou Março, quando se acumula a maior parte da água.

Nesta altura, a região afunda-se cerca de 3 milímetros enquanto que as regiões próximas do equador se movem cerca de 1,5 milímetros para Norte. Este efeito chega ao Pólo Sul à volta de Agosto ou Setembro.

Terminado o Inverno, a região polar acaba por secar, enquanto que a mistura de água e terra é empurrada pelo movimento das águas para a região polar oposta.

Deste movimento resulta a oscilação anual da Terra, revelada pelos dados do sistema GPS.