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O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) foi contemplado com um aumento de 20 por cento, na proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2002.
Este acréscimo corresponde a mais 12 milhões de contos no orçamento do ministério, que deverão ser aplicados na cooperação internacional em Ciência e Tecnologia e na formação dos cidadãos em tecnologias de informação e comunicação.
A proposta entregue no Parlamento, na segunda-feira, prevê uma despesa total consolidada de 78,3 milhões de contos (390,8 milhões de euros) para o MCT.
Os maiores investimentos deverão centrar-se no financiamento de projectos de investigação e formação em todos os domínios científicos e na dinamização da Sociedade de Informação (mais 65,1 por cento que no ano anterior).
Um nova rede de alta velocidade para fins científicos e um aumento de 8,4 milhões de contos (42 milhões de euros) nas verbas destinadas à Fundação para a Ciência e a Tecnologia são outros pontos em destaque.
Em declarações à Agência Lusa, o Ministro da Ciência e Tecnologia, Mariano Gago, justificou o aumento das verbas, com um processo de investimentos continuados. Segundo o Ministro, nos últimos seis anos não se verificou ''qualquer recuo em matéria de investimento nesta área'', razão pela qual Portugal apresenta uma das maiores taxas de crescimento científico de toda a Europa.
Mariano Gago lembrou ainda que se vão manter em 2002 e 2003 os benefícios fiscais para as famílias que adquiram computadores e aplicações. A proposta para o OE do próximo ano inclui, neste benefícios fiscais, os custos de ligação à Internet.
Feitas as contas, a despesa do MCT para 2002 representa apenas 0,8 por cento do total dos gastos da Administração Central, não ultrapassando os 0,3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).
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