A Napster está próxima de chegar a acordo com a AOL Time Warner (mais propriamente a Warner Music) e a EMI Group para a utilização dos seus catálogos musicais num futuro serviço pago, que poderá ser lançado no próximo mês.

De acordo com fontes citadas pelo New York Times, os termos do acordo ainda não estão fechados. No entanto, o possível acordo não altera a ''obrigação'' do Napster em bloquear o acesso ás músicas protegidas pelos direitos de autor. Para além disso, e se a Napster não cumprir com esta decisão do tribunal, o acordo poderá ser suspenso.

O licenciamento das músicas deverá ser feito não directamente com as editoras mas antes com a MusicNet, um serviço de distribuição de música on-line sujeito a uma taxa paga criado pela AOL Time Warner, Bertelsmann, EMI e RealNetworks e que será constituído como uma empresa independente.

De acordo com as mesmas fontes, a Napster prepara-se para lançar duas mensalidades do seu serviço. A primeira será uma versão base que excluirá os catálogos das cinco maiores editoras discográficas (AOL Time Warner, Sony Music, EMI Group, Universal Music Group e Bertelsmann) e que permitirá ter acesso às músicas das editoras independentes, as suas próprias gravações e outro material e que poderão ser trocadas com outros utilizadores do serviço.

A segunda versão deverá incluir uma prestação mensal adicional e os seus subscritores terão acesso aos catálogos da Warner Music, BMG e EMI. De referir que os ficheiros musicais do MusicNet serão gerados a partir de um servidor central. Os seus subscritores pagarão uma mensalidade, mas deverão ter um número limitado de downloads (ao que tudo indica cerca de 50).

Este facto mostra não só a luta da Napster pela sua sobrevivência mas também o poderio das maiores editoras discográficas, que, aos poucos, começam a controlar a distribuição de música on-line.

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