A empresa alemã Fully Licensed realizou uma análise ao sistema WPA (Windows Product Activation), que a Microsoft introduziu no Office XP e que também estará presente na Windows XP, que será lançado no próximo mês de Outubro.

O Windows Product Activation foi introduzido como um sistema de registo e protecção contra cópia, que gera um número de identificação a partir do hardware do computador em que foi instalado, evitando assim que o mesmo software seja instalado numa outra máquina.

Este número de identificação, juntamente com o número de série do produto, são transmitidos, via Internet, para uma base de dados da Microsoft confirmando o registo. Este envio de informação acabou por levantar preocupações em relação à privacidade dos utilizadores.

Entretanto, a empresa alemã afirmou, na sua análise, que só o número de identificação gerado a partir do hardware não era suficiente para identificar um dado utilizador. Além do mais, este sistema é mais flexível do que havia sido especulado.

O sistema gera o número de identificação a partir de dez componentes do hardware, como a placa gráfica e o processador, mas o utilizador poderá trocar na sua máquina até três dos dez componentes sem ter a necessidade de reinstalar o software. Mas se mais de três foram trocados, um novo número de identificação tem de ser gerado para que o software fique funcional, necessitando então de uma nova instalação.

Além disso, nada garante que um mesmo número seja gerado em duas máquinas distintas, uma vez que configurações de hardware similares poderiam gerar um mesmo número de identificação. Deste modo, segundo a Fully Licensed GmbH, a partir do WPA não será possível identificar o utilizador.

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