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No Reino Unido, 100 estações-base da rede UMTS localizadas junto a escolas vão ser monitorizadas pelas autoridades britânicas, com o objectivo de analisar as emissões electromagnéticas.

A medida foi anunciada pelo ministro britânico do e-commerce e da competitividade, Douglas Alexander. Segundo ele, além das estações-base instaladas próximo de escolas, serão ainda colocadas sob vigilância as antenas situadas junto de hospitais.

"É importante que o público tenha acesso a toda a informação disponível de forma bastante acessível", referiu aquele governante.

O programa de testes será conduzido pela Radiocommunications Agency, um organismo estatal que no início deste ano efectuou as primeiras experiências do género junto das escolas do Reino Unido.

Na altura, os testes revelaram que todas as estações estavam a funcionar dentro dos padrões de segurança, estando os níveis de emissão milhares de vezes abaixo do limite máximo previsto pela legislação.

Apesar de não existirem provas científicas de problemas de saúde originados pelas emissões electromagnéticas provenientes de estações-base de UMTS, a opinião pública europeia tem-se mostrado preocupada com a proximidade daqueles equipamentos junto de escolas.

Na origem deste clima de desconfiança estão os casos de quatro crianças espanholas, estudantes de um colégio em Valladolid, nas quais foi detectado cancro, na mesma altura em que foram instaladas nas proximidades do colégio, antenas para as redes de terceira geração móvel.