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Um grupo norte-americano de defesa do consumidor diz ter provas de que a Microsoft cobra demais pelo Windows.
Segundo a Consumer Federation (Federação do Consumidor) a Microsoft cobra entre 35 a 40 dólares a mais pelo Windows do que devia, e o resultado é 10 mil milhões de dólares em dinheiro extra, dinheiro esse que deveria ser devolvido.
Um estudo preparado pela Consumer Federation, pela Media Access Project e pelo US Public Interest Research Group, mostra que entre 1990 e 1996 o preço cobrado pela Microsoft aos vendedores de computadores pela instalação do Windows subiu de 19.03 dólares para 49.40 dólares, um aumento de 160 por cento.
Neste mesmo período o preço médio de um computador desceu de 3500 para 2000 dólares, e a percentagem do preço final de um computador que vai para a Microsoft (devido à instalação do Windows) subiu de 0.5 por cento para 2.5 por cento, um aumento de 400 por cento.
De acordo com dados da PC Data Inc, os preços do software em geral desceram 2.8 por cento ao ano entre 1990 e 1996, enquanto o preço do Windows subiu 6.5 por cento ao ano no mesmo período.
A Microsoft aponta, no entanto, para um estudo que indica que se a Microsoft fosse realmente um monopólio, o Windows custaria muito mais, e o seu aumento de preço ao longo dos anos deve-se às inúmeras melhorias nele introduzidas.
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