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Inovação: Portugal na cauda da Europa

De acordo com o Quadro de Resultados da Inovação 2001 , elaborado pela Comissão Europeia, Portugal apresenta o índice de inovação tecnológica mais baixo da União Europeia (UE). Pior que isso, Portugal continua a afastar-se da média europeia, de acordo com a Lusa. O Quadro de Resultados da Inovação 2001 procura medir o desempenho dos quinze estados-membros da UE em matéria de inovação, utilizando 17 indicadores em quatro áreas: recursos humanos, criação de conhecimento, transmissão e aplicação de novo conhecimento e inovação financeira, de produção e de mercados. Apesar do mau resultado, Portugal, juntamente com Grécia, registou as taxas de mudança estrutural mais altas mas ''o problema destes países é como estabelecer políticas e condições estruturais que lhes permitam melhorar rapidamente o seu desempenho ao nível da inovação'', refere o documento. O único indicador onde Portugal lidera, a par da Suécia e Holanda, é nos investimentos em tecnologias de informação e comunicação, com um índice de investimento de 6,6 por cento do Produto Interno Bruto (a média europeia é de 6 por cento e a norte-americana de 5,9 por cento). Os mais inovadores da UE chegam mesmo a ultrapassar os EUA e Japão nalguns indicadores. Como exemplo, o Reino Unido, França e Irlanda são líderes mundiais na oferta de quadros superiores nas áreas de ciência e engenharia, na população entre os 20 e os 29 anos, ao passo que a Finlândia, Holanda e Suécia batem norte-americanos e nipónicos no nível de investimento em Investigação e Desenvolvimento (I&D) no sector público. Outro exemplo é o acesso à Internet, onde Holanda, Suécia e Dinamarca são, a nível mundial, os países onde o acesso à Internet em casa é maior, com taxas de 55, 54 e 52 por cento, respectivamente, contra 47 por cento nos Estados Unidos e 28 por cento no Japão.

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