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Empresas com Crusoe fecham portas

Duas empresas que entraram no mercado de servidores a utilizarem os processadores Crusoe da Transmeta estão a encerrar as suas operações, o que, segundo analistas, demonstra a grande dificuldade de entrar no mercado de hardware em boa parte dominado por grandes empresas. No primeiro caso temos a empresa FiberCycle , que reduziu o número de empregados de 33 para apenas dez, segundo o CEO da empresa Spero Koulouras. Mas é inevitável que venha a encerrar as suas operações, mas o restante da equipa e a tecnologia será levada para uma nova direcção. A segunda empresa em questão é a Rebel.com, que apresentou a linha de servidores NetWinder 3100, e que não conseguiu ir muito longe, tendo entrado, segundo algumas fontes, em processo de falência no passado mês de Julho. A divisão de servidores da Rebel.com foi comprada pela empresa Zentra , mas que não teve em consideração a linha de servidores NetWinder, segundo representantes da empresa. Ambas as empresas apostaram em servidores com menor consumo de energia, utilizando por isso o processador Crusoe da Transmeta. Uma vez que apresentam uma gestão energética mais eficiente, um maior número de servidores poderiam ser acondicionados num determinado espaço, principalmente os chamados ''blade servers'', que maximizam o espaço pela eliminação de cabos e chassis considerados redundantes.

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