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Portugueses rendem-se à Internet
A utilização da Internet aumentou em Portugal. A constatação não é nova, mas um estudo da Marktest , divulgado pela Agência Lusa, demonstra, uma vez mais, a crescente penetração da Web entre os portugueses. Assim, estima-se que quase metade dos portugueses com computador em casa têm acesso à Internet no domicílio (20,4 por cento), valor que praticamente duplicou num ano. A adesão nacional às novas tecnologias é, também, confirmada pela percentagem de compradores on-line, que, embora com números pouco significativos, duplicou num ano: 1,6 por cento no primeiro trimestre de 2000 contra 3,3 no período homólogo de 2001. Além da utilização domiciliária da Net, o estudo adianta que 36,5 por cento dos inquiridos afirma aceder à rede no local de trabalho (12,9 por cento) e na escola ou universidade (9,1 por cento). Refira-se que só 5 por cento da população portuguesa ainda não ouviu falar na Internet. No entanto, 15,3 por cento dos inquiridos com acesso à Net não a utilizam. Neste caso, as razões invocadas dividem-se entre a falta de interesse (2,3 por cento), a inexistência de necessidade da sua utilização (4,2) e a falta de tempo (2,2). O correio electrónico parece ser a funcionalidade mais desejada pelos cibernautas lusos (16,6 por cento), seguida (com 13,7 por cento) pela utilização para actividades de divertimento. Já 12,3 por cento recorrem à Internet para formação profissional e 11,4 para a recolha de notícias. No que respeita ao tempo de navegação, 36 por cento dos utilizadores dedica apenas entre meia a uma hora do seu tempo. O estudo regista, igualmente, que os hábitos de leitura on-line têm aumentado, situando-se em 43,8 por cento a percentagem daqueles que lêem jornais ou revistas neste formato.
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