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Despedimentos prosseguem na Ericsson

A Ericsson anunciou, a semana passada, que irá eliminar mais 12 mil postos de emprego, como forma de recuperar a rentabilidade. Kurt Hellstrom , presidente executivo da companhia declarou, à Agência Reuters, que espera que a empresa regresse aos bons resultados na segundo semestre deste ano. Refira-se que as acções da Ericsson, o terceiro maior fabricante de telemóveis e o primeiro nas telecomunicações móveis, baixaram 13 por cento no mercado bolsista de Estocolmo. Para a companhia, a situação do mercado torna impossível prever os lucros para este ano. Com efeito, Hellstrom declinou reiterar a previsão, realizada em Janeiro, que indicava uma margem operacional positiva de seis a oito por cento, para o ano de 2001. Ericsson divulgou prejuízos de cerca de 108 milhões de escudos. Em comunicado, a companhia anunciou que prevê, para o segundo trimestre de 2001, uma diminuição de vendas, em comparação com igual período do ano passado. Os prejuízos da empresa devem-se às perdas no departamento de telemóveis, bem como à competição global de preços e ao abrandamento da economia. Os despedimentos surgem depois de a Ericsson anunciar, face aos maus resultados do ano 2000, que iria passar a sua produção de telemóveis para a empresa Flextronics de Singapura. Esta notícia foi, mais tarde, desmentida pelo vice-presidente, que considerou as unidades fabris fundamentais para a economia da empresa.

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