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Silício com emissão de luz

A equipa da Universidade de Surrey no Reino Unido, liderada pela Professor Kevin Homewood , conseguiu numa experiência forçar o silício a emitir luz que poderá ser utilizada, em vez da electricidade, para a transmissão de dados.

Uma vez que os feixes de luz podem ser bem menores do que as tradicionais ligações, os resultados desta experiência fornecem uma antevisão para a fabricação de computadores menores e mais rápidos.

Segundo Kevin Homewood, ''por defeito o silício emite energia sob a forma de calor e não luz. Através de um processo, nós construímos paredes em torno da região que emite calor para, em vez disso, conduzir a energia luminosa''.

A técnica utilizada consiste em apresentar áreas do silício com capacidade de emissão de luz através da criação de átomos extra do material nessas mesmas áreas.

Na opinião do professor Homewood ''esta descoberta permitirá melhores desenvolvimentos na área das telecomunicações e principalmente na Internet''. Para além disso, o silício emissor de luz pode ser fabricado através de tecnologia de fabrico actual, pelo que as empresas produtoras de chips não necessitarão de grandes modificações nas suas linhas de produção.


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