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IBM vende Linux e rejeita Transmeta
A semana que passou foi fértil sobre as actividades da IBM . Na quinta-feira, dia 2, anunciou a venda de mais de 15 mil servidores Web a ''correrem'' o sistema operativo Linux para o Japão, mais precisamente para a cadeia Lawson .
O acordo, cujo valor monetário não foi divulgado, prevê a instalação de dois servidores nas 7600 lojas do grupo Lawson. Estas lojas são uma espécie de terminais multimédia, onde é possível fazer o download de vídeos e música, ou ainda comprar, on-line, bilhetes para espectáculos ou viagens.
A IBM já tinha parcerias com os quatro maiores distribuidores de produtos Linux - Caldera, Red Hat , TurboLinux e SuSE - mas deverá ser a Red Hat a ficar com este negócio.
De acordo com dados da International Data Corporation Japan , o Linux representa oito por cento do total de sistemas operativos para servidores vendidos no Japão. O Windows NT é o grande denominador, com cerca de 60 por cento do mercado, apesar do forte crescimento das vendas do Linux no último ano (144 por cento).
No mesmo dia, veio a público a intenção da IBM de desistir de utilizar o processador Crusoe da Transmeta na sua linha de computadores portáteis ultra-leves ''ThinkPads''. Em Junho último, a IBM tinha anunciado a intenção de utilizar este novo processador (com um quarto do tamanho normal e que consome menos energia) nos seus portáteis. Sem explicar porquê, vem agora dizer que irá continuar a usar os processadores da Intel - Pentium III e Celeron.
Esta parece não ser uma notícia muito boa para a Transmeta, empresa de Paul Allen, co-fundador da Microsoft, dado que poderá trazer alguma desconfiança relativamente às performances do Crusoe.
No entanto empresas como a Sony, Fujitsu ou NEC já começaram a utilizar este processador nos últimos modelos dos seus portáteis.
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