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Preços baixos no UMTS

Alguns dos consórcios e empresas candidatos às licenças UMTS começam a desvendar alguns dos seus ''segredos'', nomeadamente os preços que irão praticar. É o caso da Optimus , ONIWay e Mobijazz.

António Casanova, presidente da comissão executiva da Optimus, em entrevista ao Diário de Notícias, disse que a operadora irá apresentar preços 60 por cento abaixo do seu tarifário actual nas comunicações de voz.

Actualmente a Optimus cobra, em média, 40 escudos por minuto. No UMTS irá cobrar 16$35. No que diz respeito à transmissão de dados, Casanova anunciou um preço de 106 escudos por megabyte. O presidente da Optimus calcula ainda que o envio de um e-mail deverá custar cerca de 2$50.

Esta agressividade da operadora relativamente aos preços é acompanhada pelo nível de subsidiação para a aquisição dos telefones UMTS: 80 por cento.

Já o consórcio ONIWay (liderado pela ONI e que conta com o BCP, GalpEnergia, Brisa, Telenor, Iberdrola, Impresa, Media Capital, Jerónimo Martins, Grapes e Efacec como parceiros) lançou a grande novidade: uma tarifa plana de Internet com um preço de 1.500 escudos, para consumo ilimitado. Na edição do passado sábado do semanário Expresso, António Vidigal, presidente do consórcio ONIWay, adiantou ainda que será praticado um preço de cinco escudos por megabyte para situações de teletrabalho dirigido a populações de zonas periféricas. Será ainda lançado o ''pacote cidadania'', sem consumos obrigatórios e com navegação gratuita no site da ONIWay, que inclui ainda a oferta de dez megabytes mensais de navegação fora do seu site.

O consórcio Mobijazz, liderado pela Jazztel e que integra ainda a Sonera, o grupo Mota-Engil, Banco Central de Investimentos e a JP Morgan, anuncia, na edição de hoje do jornal Público, uma tarifa plana de acesso à Internet e voz a um custo mensal de dois mil escudos. Joaquim Paiva Chaves, administrador-delegado da Jazztel, refere também que as tarifas de voz serão 20 por cento inferiores aos preços actuais do GSM.

Cada candidato vencedor terá que pagar 20 milhões de contos de direito de entrada, por uma licença de 15 anos de validade, para além de uma taxa de utilização anual. As licenças serão atribuídas até ao final do ano, esperando-se que em 2002 estes telemóveis já estejam à disposição dos consumidores.


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