Na sequência da violação da rede interna da Microsoft por hackers revelada na passada semana, a empresa revelou que teve, durante maior parte do tempo, conhecimento das actividades dos intrusos, que tiveram acesso a rede durante um período de 12 dias.
Segundo a Microsoft, os hackers tiveram acesso a algum código fonte de produtos que encontram-se em desenvolvimento, no entanto a empresa garante que os criminosos não tiveram acesso ao código fonte do Windows ou do Office.
Esta possível visualização do código fonte gerou alguns receios de que os hackers poderiam ter alterado o código fonte dos produtos tornando-os prejudiciais aos consumidores finais. Mas a Microsoft garantiu que nenhuma alteração foi efectuada, pelo que os utilizadores não precisam ter nenhuma preocupação.
O acesso a rede interna da empresa foi conseguido através da utilização, por parte dos hackers, de um troiano conhecido com QAZ, que criou uma ''back door'' dando acesso aos intrusos.
Segundo um porta-voz da Microsoft, ''os hackers podem ter tido acesso desde Julho, sendo um acto deplorável de espionagem industrial, e a empresa está trabalhando em conjunto com as forças da lei para a protecção do seu patrimônio intelectual''.
O FBI já se encontra a investigar o acontecimento.
