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Fase final das candidaturas ao UMTS

Termina hoje o prazo para a entrega das candidaturas às licenças UMTS. Até ao momento estão confirmados oito concorrentes, sendo que três deles - TMN, Telecel e Optimus já têm praticamente asseguradas as suas licenças, dado que serão valorizadas as propostas que apresentarem roaming entre a geração GSM e a UMTS.

Os restantes concorrentes lutam pela última licença disponível. O favorito é o consórcio ONI Way, liderado pela ONI e que integra ainda a norueguesa Telenor , a espanhola Iberdrola , os italianos da Grapes , a Impresa de Pinto Balsemão, a Media Capital de Paes do Amaral, o grupo Jerónimo Martins e a Efacec. Os canadianos da TIW lideram outro dos consórcios, associados ao Banco Português de Negócios, Banco Privado Português, Banif, Cabovisão, grupo Amorim e Somague.

A grande novidade é o consórcio liderado pela Vivendi , intitulado Leadcom, que também integra o grupo Finantel, Cofina, Pararede e Banco de Investimento Global.

O último consórcio anunciado foi o Mobijazz da Jazztel, que integra os finlandeses da Sonera , a construtora Mota e Companhia, o Central Banco de Investimentos e a JP Morgan . A Maxitel também anunciou a sua intenção de concorrer mas até à data da redacção desta notícia ainda não divulgou os seus parceiros.

As candidaturas serão abertas no próximo dia 3 de Outubro. A sua avaliação será feita de acordo com os critérios definidos anteriormente pela Comissão de Análise: contributo para o desenvolvimento da sociedade da informação, contribuição para as condições de concorrência efectiva, qualidade do plano técnico, qualidade do plano económico-financeiro e contribuição para o desenvolvimento de uma actividade económica sustentada.

Cada candidato vencedor terá que pagar 20 milhões de contos de direito de entrada, por uma licença de 15 anos de validade, para além de uma taxa de utilização anual. As licenças serão atribuídas até ao final do ano, esperando-se que em 2002 estes telemóveis já estejam à disposição dos consumidores.

Actualização : A empresa canadiana TIW anunciou esta tarde a sua desistência do concurso por considerar que ''não estavam reunidas as condições necessárias para apresentar uma proposta''. No entanto, não fez referência ao que irá acontecer aos restantes parceiros no consórcio.


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