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Casal de robôs coloniza a Lua

A empresa americana Applied Space Resources está em negociações com Mark W. Tilden, um prestigiado engenheiro de robótica do Los Alamos National Laboratory, para a construção de dois robôs que terão como função inicial a recolha de rochas da superfície lunar para posterior venda na Terra.

No entanto, esta não será a sua única função. Tilden tem outras ideias em mente. Os robôs poderão continuar na Lua e servir de ''empregadas domésticas'', ou seja, servirão para limpar os resíduos lunares que poderão danificar os equipamentos estacionados na Lua.

Mas o objectivo final é a preparação das condições ideias para novas gerações de robôs e, quem sabe, de humanos. "Nós não podemos viver no espaço porque não existe a natureza para nos suportar. A robocolonização é a única forma de reduzir custos financeiros, políticos e o próprio risco associado à segunda fase da exploração interplanetária'', afirmou Tilden.

Tilden defende que cada robô, produzido em massa, custará menos de 100 dólares (23 mil escudos). São puramente analógicos, com transístores mas sem software ou outros componentes digitais. Isto deve-se à conhecida aversão de Tilden sobre tudo o que é digital, nomeadamente em aplicações muito específicas. No entanto os seus projectos acabam sempre por integrar as duas abordagens.

Para dar a conhecer os seus robôs, Tilden pretende produzir uma versão robótica do famoso programa televisivo Survivor, que se realizará no deserto do Novo México em 2003. Cem robôs serão ''largados'' numa área desolada e os dois sobreviventes ganharão uma viagem. Destino: Lua.


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