Uma série de pesquisas estão a ser realizadas com o objectivo de utilizar o plasma a baixa temperatura como escudos de protecção para os satélites, com a possibilidade de os tornar invisíveis ao radar.
A Força Aérea Americana investe cerca de 10 milhões de dólares por ano em pesquisas de protecção aos satélites, sendo 20% desses fundos destinados às pesquisas envolvendo os plasmas a baixa temperatura.
No campo das experiências, o cientista da Universidade Old Dominion em Norfolk, Mounier Laroussi, desenvolveu um aparelho que consegue criar o plasma dentro de um pequeno cubo de plexiglass, utilizando uma série de eléctrodos especialmente calibrados que fazem passar uma corrente eléctrica por uma quantidade de hélio, evitando o uso de uma bomba de vácuo, uma vez que o plasma é produzido à pressão ambiente.
No entanto a utilização dos plasmas não ficará resumida à protecção de satélites, podendo vir a ser utilizado para a esterilização de alimentos e equipamentos cirúrgicos. Inclusive, o plasma a baixa temperatura poderá ser utilizado para a criação de pequenos lasers e lâmpadas fluorescentes com muito baixo consumo de energia.
