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Um coração artificial definitivo, que não precisa de ser substituído posteriormente por um órgão transplantado, foi hoje implantado pela primeira vez em França num paciente com insuficiência cardíaca.
O coração foi desenvolvido pela sociedade norte-americana Arrow, e as baterias que permitem o seu funcionamento foram implantadas directamente no abdómen do paciente.
Em comparação com os corações semi-artificiais já existentes, o Arrow é totalmente autónomo e não necessita de qualquer dispositivo exterior, nomeadamente para recarregar as baterias. Este procedimento é realizado através da pele, sem perfuração, e por microondas.
Esta etapa é particularmente importante porque, até agora, os dois principais defeitos dos corações semi-artificiais eram a sua alimentação, que limitava a autonomia dos doentes, e os numerosos tubos e fios que ligavam o aparelho ao doente, e que se constituíam como fontes potenciais de infecção, explicou Christian Cabrol, perito em implantes cardíacos.
''O paciente, um homem de 70 anos que, portanto, já não poderia enfrentar um transplante, deverá sair do hospital dentro de duas a três semanas'', disse o chefe de serviço de cirurgia torácica e cardiovascular do hospital de Pitié-Salpétrière, em Paris, Iraj Gandjbakhch.
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