Foi ontem publicado formalmente o documento que contém o completo conjunto de instruções bioquímicas ( genoma ) que contribuem para a formação e crescimento do insecto.
Por cerca de 100 anos a mosca da fruta ( Drosophila melanogaster ) foi a espécie preferida pelos laboratórios para os estudos do genoma, uma vez que o seu curto ciclo de vida permite uma constatação mais rápida de mudanças no seu desenvolvimento.
Segundo os cientistas, esta descoberta vai auxiliar muito a medicina no futuro uma vez que 60% dos genes descobertos na mosca também estão presentes nos seres humanos. Entre estes genes estão alguns que causam doenças como Alzheimer e cancro. As análises de computador da sequência de DNA da mosca sugeriram a existência de 13601 genes, sendo que só se conhece funções de metade destes. Comparando com os humanos até é pouco, nos quais se pensa existirem de 80 mil a 100 mil genes.
