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Com a assinatura de um protocolo com as principais instituições bancárias, o governo português quer permitir utilização de cartões multibanco a cerca de três milhões de portugueses economicamente mais desfavorecidos.
Esta medida conta com a adesão voluntária de 14 bancos privados que se comprometem a cobrar um custo máximo de 670$00 anuais pelos serviços de constituição, manutenção e gestão de contas de depósitos à ordem, assim como a atribuição de um cartão de débito tornando estes serviços sensivelmente mais baratos e por isso mais acessíveis a todos os que desejarem obter um cartão multibanco.
O governo considera que a indisponibilidade de serviços bancários como o usufruto de um cartão de débito que permite movimentar uma conta à ordem com transferência ou recuperação electrónica dos fundos nela depositados e levantamento e transferência interbancária de saldos, seja um factor de exclusão ou estigmatização social dos indivíduos mais desfavorecidos economicamente. Assim a possibilidade de pagar a conta da electricidade, água ou telefone por transferência bancária torna-se possível a qualquer um desde que tenha o respectivo montante em saldo bancário.
Estimativas governamentais apontam para três milhões o número de potenciais beneficiários do novo sistema, incluindo reformados de mais baixos rendimentos ou jovens que não frequentem o ensino universitário. No primeiro ano de aplicação destes serviços mínimos deverão ser abertas cem mil novas contas bancárias.
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