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Ano 2000: Bill Gates e o bug

(Lusa) - O fundador da Microsoft, Bill Gates, assegurou que os receios dos efeitos do bug do ano 2000 nos computadores são exagerados, embora admita que haja sistemas complexos para os quais é difícil fazer prognósticos.

Numa entrevista à revista brasileira Veja, Gates assegurou que ''o grande problema do bug 2000 já passou'', graças aos milhões de dólares que se investiram em todo o mundo em medidas de precaução.
O chamado bug do ano 2000 consiste na possibilidade de máquinas e aplicações mais antigas poderem ler de forma errada os zeros do ano 2000, assumindo-o como 1900.

''A verdade é que a maioria dos problemas que poderiam ocorrer, pela lógica, já deveriam ter aparecido há quatro ou cinco anos'', explicou Gates, que deu o exemplo das apólices de seguros já realizadas e com uma protecção que se estende para lá do ano 2000.
No entanto, pode haver excepções, por exemplo, nos mercados financeiros.
''A complexidade dos programas financeiros de Wall Street é tão grande que não há nenhuma previsão sobre o que pode acontecer'', afirmou.

Gates adiantou que vai apanhar um avião a 31 de Dezembro e que estará em casa no dia 1 de Janeiro mas não prevê tomar qualquer medida especial de precaução.
O fundador da Microsoft assegurou que a empresa manterá o serviço de apoio aos clientes durante o período das festas.
Finalmente, Bill Gates adiantou que, apesar de estar tranquilo, não resistirá a ligar para a Microsoft no dia 1 de Janeiro para saber se se registaram algumas anomalias.


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