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ASSOFT preocupada com o ano 2000
(Lusa) O problema de reconhecimento de datas designado por Bug do ano 2000 (Y2K) é matéria sobre a qual, em Portugal, ''parece que ninguém se entende'', afirmou hoje o presidente da Associação Portuguesa de Software (ASSOFT).
António Pinto de Morais abria assim um seminário que até quinta-feira discutirá as ''Implicações Jurídicas do Y2K''. As suas críticas referiam-se ao facto de em Portugal serem várias as entidades oficiais que acompanham o problema.
E é de um problema que se trata: António Morais tinha em mente as dificuldades que poderão enfrentar as 350 mil pequenas e médias empresas (PME) e os 250 mil profissionais por conta própria portugueses.
Notou que, em Junho, das referidas 350 mil PME, 25 por cento ainda não se tinham apercebido do problema e entre as restantes apenas metade estava a fazer algo.
O seu alerta, a 72 dias do final do ano, foi mais incisivo quando sublinhou que não é correcto dizer: ''Os informáticos que resolvam''. Na sua opinião são os gestores os primeiros responsáveis.
Em Portugal o Estado (nomeadamente estruturas de missão dependentes do Ministério da Ciência e da Tecnologia) está a trabalhar no assunto há três anos. Agora faltam 72 dias para ver se se fez o suficiente e apenas 10 fins de semana para testes.
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