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O futuro está no plástico
Plásticos que brilham, poderão ser a próxima grande revolução na informática, telecomunicações e também nas nossas vidas.
Chamam-se LEP ( light emitting polymers ), o mesmo que polímeros que emitem luz, e são pouco mais do que um plástico que brilha quando lhe é aplicada um corrente eléctrica.
Já passaram dez anos sobre a descoberta de três investigadores (Jeremy Burroughes, Richard Friend e Donal Bradley) da Universidade de Cambridge , que verificaram que quando aplicavam uma corrente eléctrica num determinado tipo de plástico, chamado PPV, este emitia uma fraca luz esverdeada.
Graças às possibilidades (económicas) deste material, rapidamente os três investigadores patentearam a descoberta e arranjaram apoio financeiro para prosseguirem as investigações. Este apoio foi curiosamente prestado, em parte, pelo grupo rock Genesis .
Injectando pequenas quantidades de tinta no plástico, foi possível criar recentemente um material idêntico mas que emite luz verde, azul e vermelha, as cores necessárias para criar um monitor policromático.
O plástico, dividido em pequenas partículas de 30 mícrometros, permite criar superfícies muito finas mas que podem exibir imagens. Isto permite uma larga série de aplicações em monitores, televisões, telemóveis, roupa, etc.
Segundo Craig Cruickshank, da Cambridge Display Technology , um monitor deste material "deverá custar, no início, o mesmo que um monitor de matriz activa de última gama, mas o preço deverá baixar rapidamente.".
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