Depois do Scour, Napster e Aimster, é agora a vez das redes Music City (Morpheus), KaZaA e Grokster serem alvo de processo judiciais, acusadas de trocarem músicas e vídeos protegidos pelos direitos de autor.

As acções judiciais foram interpostas pela RIAA (Recording Industry Association of America) e MPAA (Motion Picture Association of America) e procuram impedir que estas redes, que se tornaram populares depois do fecho do Napster e Scour, continuem a exercer a sua actividade.

No entanto, e ao contrário do que acontecia no Napster, estas redes não necessitam de uma empresa que crie um index de ficheiros para download, uma vez que são baseadas numa segunda geração da tecnologia peer-to-peer que permite a pesquisa e o download de ficheiros media entre os seus utilizadores, não utilizando servidores centrais.

Ou seja, mesmo que as empresas sejam extintas, os utilizadores das redes continuarão a poder trocar ficheiros entre si.

A base destes serviços é o software desenvolvido pela FastTrack, ou Consumer Empowerment, com sede em Amesterdão. Descrevendo-se como uma ''organização virtual'' de programadores suecos, dinamarqueses e holandeses, a FastTrack licenciou o seu software à Music City e Nevis (empresa que detém o Grokster). Para além disso, o CEO da FastTrack, Niklas Zennstrom, também gere a KaZaA.

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