O maior operador mundial de comunicações móveis, a Vodafone, admitiu que, na fase inicial, a sua rede de terceira geração (3G) não vai ser suficientemente rápida para disponibilizar serviços multimédia.

A empresa prevê que as transmissões de música e vídeo, assim como o acesso à Internet, sejam excessivamente lentas e caras, enquanto a tecnologia utilizada seguir os padrões internacionalmente aceites para os serviços móveis 3G.

De acordo com uma notícia publicada no Finantial Times, a Vodafone pretende configurar as suas redes, de modo a que a transmissão de dados possa atingir velocidades de 66 mil bps.

Esta medida permitirá ao operador melhorar a qualidade dos serviços de texto, mas a recepção de arquivos de som e de imagem continuará deficiente.

A empresa gastou, em dez países europeus, cerca de 20 mil milhões de dólares na aquisição de licenças para as comunicações móveis de terceira geração. No total, os operadores telefónicos europeus terão gasto, no ano passado, perto de 110 mil milhões de dólares.

Para o Finantial Times, este anúncio reforça as dúvidas sobre os prazos para o lançamento do serviço 3G, previsto para 1 de Outubro, no Japão.

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