Cientistas japoneses estão a desenvolver um reactor nuclear para abastecer habitações. O bloco foi concebido para parar automaticamente em casos de sobreaquecimento.
Inicialmente, o reactor Rapid L de 200 quilowatt foi pensado para abastecer colónias na lua. As suas reduzidas dimensões - seis metros de altura e dois de largura - depressa levaram os cientistas a utilizá-lo para outros fins.
O centro de investigação de energia nuclear japonês estuda a possibilidade de utilizar o Rapid L em blocos armazenados nas caves dos edifícios, para abastecimento eléctrico.
A principal questão, a da segurança, foi ultrapassada com a utilização de litium 6 derretido. Ao contrário dos reactores convencionais que necessitam de muito hardware, no caso do Rapid L, o isótopo serve para regular a reacção. Em casos de sobreaquecimento, o reactor pára automaticamente.
O litium fica armazenado em reservatórios ligados a um tubo vertical, que funciona como o núcleo do reactor. O tubo, por sua vez, contém um gás inerte que, no decorrer da operação, serve para retardar a reacção.
Depois de testes de fiabilidade e segurança, a principal questão que se coloca aos cientistas é a da aceitação do público. Os detractores do projecto argumentam que serão poucos os japoneses a sentir-se confortáveis com um reactor na cave lá de casa.
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