Investigações recentes revelaram o potencial de identificação das íris dos olhos. A descoberta aponta para uma nova ferramenta de segurança biométrica, capaz de substituir os números de identificação pessoal.

É comum dizer-se que ''os olhos são o espelho da alma''. Pesquisas levadas a efeito demonstraram que este dito popular não é despropositado. Investigadores da Universidade de Cambrigde, na Grã-Bretanha, compararam mais de 2000 imagens de íris e concluíram que as hipóteses de encontrar duas pessoas iguais são extremamente reduzidas.

Assim, as íris podem ser uma boa opção para a implementação de sistemas biométricos, porque são mais precisas do que as impressões digitais. Refira-se, a título de exemplo, que até os gémeos idênticos têm íris diferentes.

Na pesquisa foram usadas pequenas câmaras de vídeo para captar imagens dos olhos dos voluntários. A partir daí, chegaram a uma assinatura digital, ou Código de Íris, de 2048 bits, para cada pessoa, de acordo com a BBC.

No entanto, os sistemas de reconhecimento devem ter em conta as variações que as íris sofrem, em determinadas circunstâncias. Mas a investigação sustenta que, se o computador encontra apenas três quartos da íris de uma pessoa condizentes com a assinatura gravada, as hipóteses de a identificação ser falsa são mínimas.

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