A Microsoft anunciou que irá alterar as condições de licenciamento do seu sistema operativo no sentido permitir maior concorrência no mercado. Surpreendidos? Não, é apenas a posição de um monopolista.

Esta posição da Microsoft surge no seguimento da recente posição do tribunal de apelos de Washington que refere que os acordos de licenciamento que a Microsoft mantém com os fabricantes de computadores viola as leis da concorrência.

No entanto, e de acordo com analistas citados pela BBC, os produtos da Microsoft atingiram um nível de predomínio no mercado tão elevado que esta decisão terá poucos efeitos práticos.

A empresa de Bill Gates decidiu terminar com a prática de requerer aos fabricantes de computadores que coloquem os seus produtos, como o Internet Explorer (IE), nos desktops dos novos computadores, alteração esta que já será implementada aquando do lançamento do Windows XP, previsto para 25 de Outubro próximo, e que ao que tudo indica terá um desktop ''limpo'' de qualquer tipo de ícons.

Assim, e se o utilizador assim o entender,poderá remover do desktop o IE e incluir um concorrente, como o Netscape ou o Opera.

Este gesto não é mais do que simbólico, se tivermos em conta os últimos números que indicam que o IE tem uma quota de mercado superior a 85 por cento dos browser utilizados pelos cibernautas.

A crescente ''flexibilidade'' da Microsoft também ficou demonstrada com a decisão de retirar as polémicas smart tags no Windows XP.

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