Pinatton
 
DIGITO   Livraria  :  Cartoon  :  Opinião  :  Fórum  :  Primeira página  
Tecnologia  :  Software  :  Jogos  :  Caderno  :  Web  :  Formação  
 
  Digito por email
Receba gratuitamente indique o seu email
 
  Links relacionados
Universidade de Duke

California Institute of Technology

Neurosciences Institute de San Diego

Massachusetts Institute of Technology

 
  Pub
 
  Pesquisar
 
Apoio Clix

Símbolo de Acessibilidade na Web
  T E C N O L O G I A Índice   Notícias   Artigos
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

  16/11/2000 - Rui Guerra Enviar por email   Versão impressora
Eu penso, logo movo-me
 
  Eu penso, logo movo-me Cientistas norte-americanos identificaram os estímulos cerebrais de um macaco ao tentar mover os seus membros para apanhar comida e utilizaram-nos para, via Internet, moverem um braço metálico a cerca de 950 quilómetros de distância, noticia hoje o New York Times.

Antes do macaco começar a mover-se para chegar à comida, já o braço metálico conseguia ''ler'' as suas intenções e desempenhar o mesmo movimento.

O objectivo desta experiência, levada a cabo na Universidade de Duke e publicada hoje na edição da revista Nature, é ajudar pessoas com membros paralisados, desenvolvendo máquinas que possam operar com base nos pensamentos dessas pessoas.

Para Richard A. Andersen, neurologista no California Institute of Technology e autor de experiências semelhantes, trata-se de um passo ''bastante importante'' para o desenvolvimento de ''próteses neurológicas''. Mas Andrew Schwartz, do Neurosciences Institute de San Diego, afirmou que ''ainda não chegámos lá''.

A experiência consistiu na inserção de pequenos eléctrodos no cérebro de dois macacos, nomeadamente na área relacionada com o controle dos movimentos. Em seguida, utilizaram técnicas computacionais avançadas para identificar o padrão de estímulos cerebrais gerados aquando do planeamento dos movimentos, transformando-os em instruções númericas capazes de operar um robô.

''À medida que o cérebro do macaco gerava os estímulos necessários para se movimentar, nós gravávamo-los e eram enviados para um computador'' disse Miguel Nicolelis, neurologista da Universidade de Duke. ''A partir do momento que o macaco iniciava os seus movimentos, os dados eram enviados para o braço metálico, e este movia-se ao mesmo tempo''.

Os estímulos cerebrais foram igualmente enviados via Internet para outro robô localizado no Massachusetts Institute of Technology.

< Notícia anterior
ICANN aprova novos domínios de topo
Notícia Seguinte >>
Público Online renovado


Cartoon  :  Opinião  :  Fórum  :  Primeira página  :  Voltar ao topo  
Tecnologia  :  Software  :  Jogos  :  Caderno  :  Web  :  Livraria  :  Formação