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Uma experiência levada a cabo por um grupo de cientistas internacionais, pode vir a ser uma solução para abrandar o aquecimento global, adicionando grandes quantidades de ferro no oceano.
A experiência consiste em utilizar sulfato de ferro misturado com água, para depois ser espalhado no oceano por uma determinada extensão. No entanto o objectivo principal da experiência é tentar compreender o que possa ter dado origem às eras glaciares no passado.
A redução do aquecimento global está directamente relacionado com o plâncton; quando privados de ferro os minúsculos vegetais acabam por morrer, mas ao adicionarmos ferro à água já ficou provado que o plâncton acaba por desenvolver-se melhor.
Como outros vegetais, o plâncton utiliza o dióxido de carbono, gás responsável pelo efeito estufa no planeta, e, segundo Matthew Charette, oceanógrafo do Woods Hole Oceanographic Institute de Massachusets, ''ao aumentarmos a quantidade de plâncton, maior será a absorção de dióxido de carbono, contribuindo assim para diminuir o aquecimento global''.
Apesar de ser uma ideia promissora, os efeitos do aumento do plâncton por esse processo são imprevisíveis devido à complexidade dos ecossistemas nos oceanos.
A engenheira ambiental Sallie Chisolm afirma que ''a proliferação do plâncton pode contribuir para o crescimento de um número de espécies não desejadas, ou ainda aumentar a quantidade de animais microscópicos que poderiam a consumir uma maior quantidade de oxigénio dos oceanos''.
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