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Uma espécie de fungo está a alastrar-se pelo interior e exterior da estação espacial Mir, deteriorando não só a estrutura, como equipamentos da estação orbital. Esta espécie de fungo foi descoberta a primeira vez há cerca de 12 anos por um cosmonauta russo quando este observou uma estranha camada a cobrir uma das escotilhas de observação.
Vários estudos têm sido realizados pela microbiologista Natalia Novikova, que já identificou diferentes variantes do fungo que infestam diferentes locais da estação Mir, desde os painéis de controlo até as instalações de ar condicionado.
A existência deste organismo tem preocupado não só Novikova como outros cientistas, pois com a radiação do espaço este fungo pode sofrer várias mutações, criando formas mais agressivas do que as já existentes. Isto pode vir a ser um problema para os futuros viajantes espaciais, assim como existe a hipótese deste organismo ser trazido para a Terra podendo reproduzir-se com espécies já existentes.
Não só no espaço que os fungos causam problema. O termo biodegradação tem sido usado por cientistas para caracterizar os danos provocados por formas de vida microscópicas a uma vasta gama de materiais. Como exemplo, construções históricas como o Taj Mahal e a catedral de Colónia estão a ser afectados pela biodegradação.
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