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Um novo tipo de motor espacial a iões desenvolvido pela NASA bateu o recorde de tempo ao impulsionar por mais de 200 dias a sonda Deep Space 1, sendo um tempo muito superior aos motores convencionais que utilizam combustíveis líquidos ou sólidos que duram apenas alguns dias.
A propulsão a iões funciona pela emissão de átomos ionizados de gás xénon, o mesmo gás que pode ser encontrado em algumas lâmpadas utilizadas em flash de máquinas fotográficas. A emissão do gás ionizado produz uma propulsão muito leve, o que torna este tipo de motores lentos para ganhar velocidade, mas após ganhar velocidade o motor a iões consegue fornecer dez vezes mais propulsão por unidade de peso de combustível que os motores tradicionais.
Quando terminou a missão do motor a iões, este havia impulsionado a Deep Space 1 a uma velocidade de 11.000 km/h, e segundo o Dr Marc Rayman, director do projecto Deep Space 1, ''a importância deste tipo de propulsão é a sua grande eficiência aliada a pouca quantidade de combustível, tornando o veículo de lançamento mais rápido, leve, e consequentemente mais barato''.
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