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Pequenos robots, elaborados numa universidade sueca, conseguem operar em fluídos orgânicos podendo vir a ser utilizados como ferramentas cirúrgicas.
Os microrobots são fabricados com ouro e um polímero, capaz de conduzir corrente eléctrica, que constitue os diversos actuadores que dão movimento aos robots. Tendo um tamanho bastante reduzido, se colocássemos vários destes robots lado a lado, 100 deles ocupariam um comprimento de apenas 25,4 mm.
Segundo Edwin W.H. Jager, cientista da Universidade Linköpings na Suécia responsável pelo desenvolvimento dos microrobots, ''a tecnologia que utilizamos para os fabricar é similar a fotolitografia utilizada pelas indústrias fabricantes de chips electrónicos''.
O tamanho destes robots não é por si só uma novidade, visto que outros engenheiros já haviam criado microrobots mais versáteis, inclusive um exemplar feito em silício na própria Suécia.
No entanto, segundo o próprio Edwin Jager, ''estes microrobots não podem operar em ambientes líquidos, uma vez que funcionam devido à expansão por aumento de temperatura, e acabariam por arrefecer rapidamente uma vez introduzidos num líquido''. Quando em contacto com um líquido, o silício puro acaba por oxidar-se e perde as suas funcionalidades.
Deste modo os Microrobots da equipa de Jager tornam-se apropriados para aplicações biomédicas, podendo operar em fluídos orgânicos do nosso organismo.
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