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Durante a realização de uma conferência em Berlim sobre sites que divulgam mensagens racistas e xenófobas na Net, Herta Daeubler-Gmelin, ministra da Justiça alemã, defendeu que ''o que é proibido offline deve ser proibido online''. Para tal ''o nosso objectivo deve ser conseguir um consenso global e acordar um nível mínimo de regulamentação internacional'', apelando ao mesmo tempo para que as empresas que operam na Internet e os próprios utilizadores reforcem as suas atitudes e regras relativamente a esta situação.
Na conferência foi ainda apontado o dedo aos Estados Unidos, país que apresenta o maior número de sites com mensagens extremistas. Abraham Cooper, sócio do Centro Simon Wiesenthal de Los Angeles, afirmou que a explosão de sites extremistas nos Estados Unidos provam que são necessárias acções que combatam o escalar de discursos xenófobos. ''Passámos de um site de ódio em 1995 para mais de dois mil'', disse Cooper.
Na Alemanha, o número de sites de extrema-direita passou para 330 este ano, cerca de dez vezes mais do que há quatro anos.
Como curiosidade refira-se que a Amazon decidiu não vender na Alemanha a obra "Mein Kampf" de Adolf Hitler. Contudo ela está à venda nos outros países.
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