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A Microsoft confirmou a existência do vírus, defendendo que a infecção dos ficheiros teve origem na empresa que efectuou a tradução do programa Visual Studio .Net para a língua coreana.

Os responsáveis da empresa revelaram que não existem outras versões infectadas com o Nimda e consideram que "é quase impossível" que o vírus seja executado em computadores que tenham instalado o Visual Studio .Net.

"O ficheiro infectado é guardado num directório, juntamente com os ficheiros de Ajuda, e nunca será aberto ou existirá alguma referência sua, pelo que é pouco provável que o Nimda se 'escape' ", referiu em declarações à imprensa Christopher Flores, director-geral de produto para o Visual Studio .Net.

Além disso, o mesmo responsável defende que, para executar o vírus e contagiar o sistema, é necessária a versão 5.5 ou anterior do Internet Explorer, sendo que o Visual Studio .Net precisa da versão 6.0 para funcionar.

Para tentar remediar o problema, a Microsoft está a notificar todos os utilizadores coreanos registados, tendo disponibilizado um patch de segurança e tendo-se comprometido a enviar cópias do programa sem vírus aos utilizadores que o solicitarem.