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(Lusa) - O comércio electrónico português evoluiu na informação sobre os produtos à venda e apoio ao cliente, mas a lentidão de acesso às lojas virtuais e a sua fraca internacionalização mostram que a consolidação está longe.
As conclusões são do Segundo Relatório sobre as Lojas Electrónicas Portuguesas, hoje divulgado, e elaborado com o apoio da Unicre e Plano21.com.
''O panorama há um ano era desolador'', disse à Agência Lusa Luís Novais, o administrador da empresa Vector 21 e principal responsável pelo estudo.
De facto, na primeira edição deste relatório, concluído em Fevereiro de 1999, foram detectadas deficiências estruturais nos projectos de comércio electrónico nacionais.
Assim e no que respeita à oferta de produtos, a edição de 2000 revela que as lojas de informática estão a perder peso relativo, embora continuem a liderar o processo, em conjunto com as livrarias, que registaram uma subida acentuada na área do comércio electrónico.
A subir estão também as lojas de vinhos e as sex-shops, ao contrário das lojas de música, que perderam peso relativo no conjunto total da oferta.
Ao nível do domínio de endereço da loja, o .com parece estar a substituir o .pt, utilizado por metade dos sites analisados em 2000, contra os 57 por cento de 1999.
A facilidade de acesso à informação, um factor determinante na compra, constitui, segundo o relatório, um sector ainda pouco evoluído em Portugal: cerca de 42 por cento dos sites continuam a ter uma primeira página inútil, sendo necessários, em média, 5 cliques para se conseguir fazer uma encomenda.
Quanto às razões apresentadas pelos internautas portugueses para não comprarem on line, 18 por cento referiram a questão dos meios de pagamento, 3 por cento a relutância em fornecer dados individuais e 2 por cento o facto de não conhecerem a entidade vendedora.
No entanto, apenas 17 por cento das lojas on line analisadas apresentavam selo de certificação e só 36 por cento tinham um espaço dedicado à apresentação de uma política de confidencialidade.
Em matéria de pagamentos, o relatório divulgado refere um aumento dos aceitantes de cartão de crédito e uma percentagem significativa (28 por cento) de lojas electrónicas que recorrem a sistemas de encriptação para a transmissão de dados pessoais e de pagamento.
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