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Há cerca de dois anos que cientistas australianos vêm testando um modelo de robot que será utilizado para a recolha, com uma maior precisão, de dados sobre os oceanos, como a salinidade, temperatura, direcção e velocidade das correntes.
Parte integrante do programa Global Ocean Data Assimilation Experiment (GODAE), do qual a Austrália faz parte, estes robots deverão ser utilizados em massa nos próximos cinco anos por 13 países, prevendo-se a distribuição de 3.000 unidades ao longo dos oceanos e mares do planeta.
Os robots são constituídos por um cilindro de alumínio com cerca de 1,5 metros de comprimento, e, em termos de funcionalidade, podem ser considerados como os ''balões meteorológicos'' dos mares. Estes flutuam livremente na água, podendo mergulhar até 2.400 metros de profundidade, voltando a cada dez dias à superfície para transmitir os seus dados via satélite.
Com a informação recolhida pelos robots poderão ser elaborados mapas mais precisos sobre as correntes marítimas e outros dados. Estes poderão ser utilizados não só para fins militares, mas também para fins comerciais, podendo ser utilizados pela indústria pesqueira, de prospecção de crude, entre outras.
Mas os dados também ajudarão à compreensão de fenómenos meteorológicos, como o El Niño. Neste caso, a salinidade tem uma importante interacção com a atmosfera e o conhecimento do mesmo poderá ajudar na previsão de fenómenos como aquele num curto prazo, ou mesmo modificações climáticas num longo prazo.
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