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Estudos não faltam. O último, indica que afinal não é possível estabelecer uma ligação entre a utilização dos telemóveis e a possibilidade de desenvolver cancro no cérebro.
O estudo, publicado ontem no jornal da American Medical Association e financiado pelo Wireless Technology Research e pelo National Cancer Institute, foi realizado com base em 891 inquéritos a homens e mulheres com idades compreendidas entre os 18 e 80 anos, 469 com cancro no cérebro e 422 sem esta doença.
Nesta amostra apenas 15,9 por cento são utilizadores de telemóveis. E quase 86 por cento das pessoas com cancro não o utiliza. Dos que utilizam 4,6 por cento usam-no há um ano, 6 por cento há dois ou três anos e 3,6 por cento há quatro ou mais anos.
A partir destes dados, verifica-se que a probabilidade de os telemóveis constituírem um risco para o desenvolvimento de cancro no cérebro é muito reduzida.
Apesar destas conclusões, os responsáveis pelo estudo defendem a continuação das pesquisas, dado ser necessário analisar as consequências do uso de telemóveis durante um maior período de tempo (uma larga maioria das pessoas utiliza os telemóveis há relativamente pouco tempo).
Os estudos sobre os efeitos das radiações dos telefones celulares têm-se sucedido ao longo do tempo e até ao momento parece ser bastante difícil conhecer quais as verdadeiras consequências da sua utilização, nomeadamente a longo prazo. E ainda é bastante cedo para o conseguir, se tivermos em conta que a maioria dos tumores demora, em média, cerca de 10 a 15 anos a desenvolver-se.
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