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10 Fev 2000 por Lusa  
Ciência: Novo estado da matéria

Uma equipa de investigação do CERN, que inclui cientistas portugueses, recriou um estado da matéria que deverá ter existido alguns microsegundos após o Big Bang.

 

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(Lusa) - Uma equipa de investigação do Laboratório Europeu para a Física de Partículas (CERN) que inclui cientistas portugueses recriou um estado da matéria que deverá ter existido alguns microsegundos após o Big Bang.

Um dos investigadores envolvido nas experiências disse à Agência Lusa que a proeza foi validar em laboratório a teoria do Big Bang, a explosão que se acredita ter dado origem ao Universo. Tratou-se de criar em laboratório um novo estado da matéria, deduz-se das explicações do investigador Pedro Rato Mendes.

Os cientistas comprimiram núcleos atómicos de chumbo o mais que a tecnologia actual lhes permite e aceleraram-nos de encontro a um alvo de chumbo comprimindo-os, e obtendo, assim, a densidade de energia que procuravam.

Pedro Rato Mendes explicou que os cientistas portugueses envolvidos nesta descoberta, cerca de quinze, são quadros do Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas (LIP).

Este desenvolvimento científico, que os cientistas do CERN vão explicar na quinta-feira em conferência de imprensa, vem sendo perseguido desde 1986 no quadro de um programa de investigação (Programa de iões pesados) em que o próprio ministro da Ciência e da Tecnologia, Mariano Gago, participou como investigador.

Os investigadores europeus envolvidos nesta experiência, cerca de uma centena, apresentaram provas decisivas de um novo estado da matéria em que os quarks, que são provavelmente os componentes mais pequenos da matéria, em vez de se encontrarem confinados em neutrões e protões, como sucede nos núcleos atómicos, existiam livres naquele momento.

Até agora, existiam apenas teorias sobre o que pode ter sucedido após o Big Bang e a formação da matéria tal como a conhecemos hoje, mas ninguém conseguira ainda uma confirmação laboratorial.

As experiências realizadas pelos investigadores nos aceleradores de partículas do CERN geraram temperaturas 100.000 vezes superiores à que se supõe ser a do centro do Sol e densidades de energia vinte vezes maiores do que a da matéria nuclear corrente, algo nunca antes conseguido em nenhum laboratório.


 

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