DIGITO
DIGITO
  PESQUISA  

27 Jul 2000 por Rui Marques Guerra  
Juíza ordena suspensão do Napster

Uma juíza federal de São Francisco emitiu uma providência cautelar onde suspende, temporariamente, parte do serviço da Napster.

 

Relacionados Relacionados

Napster não prejudica mercado musical

Napster vai ao Congresso

Os Imortais em jogo

Napster baixa venda de CDs


DIGITO Formação Digito Formação

Como Configurar o Setup do PC 4 Fev 2003

Utilização do Microsoft Access 2000 4 Fev 2003

Introdução à Internet 4 Fev 2003

A Ligação à Internet 4 Fev 2003

 

 

A juíza Marilyn Hall Patel, do tribunal Federal de São Francisco, ordenou a suspensão temporária de parte do serviço da Napster, até uma decisão final no litígio que opõe a Napster à Associação da Indústria Discográfica dos Estados Unidos (RIAA).

A decisão implica que toda a troca de ficheiros com músicas ''ilegais'' seja encerrada. Contudo, a Napster poderá continuar o seu serviço mas apenas com os ficheiros considerados ''legais''.

Na prática, a consequência directa desta decisão é o encerramento total do serviço Napster dado que a empresa alega ser impossível fazer essa distinção.

A suspensão entrará em vigor na noite de sexta para sábado, a partir da meia-noite de Nova Iorque (cinco horas da manhã em Lisboa) e irá prolongar-se até ao desfecho do caso.

Trata-se da primeira vitória da RIAA (representa empresas como a Bertelsmann's BMG Entertainment, a EMI Recorded Music, o Grupo Sony Music , Grupo Seagram's Universal Music e a Warner Music), que, em Dezembro de 1999, processou a Napster por, alegadamente, estar a infringir as regras do mercado, nomeadamente em termos da protecção dos direitos de autor.

Apesar disso, a juíza ordenou ainda uma caução de cinco milhões de dólares, a depositar por parte da RIAA, para cobrir os prejuízos decorrentes da suspensão do serviço da Napster, caso esta venha a sair vitoriosa do litígio.

A juíza Patel afirmou que ''a Napster criou o software, cabe agora às mesmas pessoas retirar a possibilidade aos seus utilizadores de copiarem material discográfico protegido por legislação de direitos de autor''. ''Criaram um monstro...agora sofrem as consequências'', acrescentou.

A Napster não demorou tempo a reagir e já anunciou o recurso à decisão de Patel. O principal argumento da Napster é que a troca de ficheiros musicais pelos cibernautas através do seu site é feita sem qualquer uso comercial.

No entanto, a RIAA calcula que a troca de canções via Napster custou à indústria discográfica mais de 300 milhões de dólares em perdas de vendas.

Para já esta decisão não trará consequências para os cerca de 20 milhões de utilizadores do Napster porque, segundo a legislação actual, a indústria discográfica teria que processar cada utilizador individualmente.

Também serviços como o Gnutella não serão afectados dado que, ao contrário do Napster, que funciona através de mais de 100 servidores centrais, o Gnutella permite a troca de ficheiros sem passar por um servidor central.


 

Tecnologia Tecnologia

Empresa americana quer impedir australianos de aceder à Internet

Mitsubishi anuncia gravadores de DVD a 16X para 2004


Software Software

Falha de segurança no Internet Explorer expõe dados do Clipboard

Sony e Matsushita optam pelo Linux em aparelhos electrónicos


Jogos Jogos

Add-on para Star Trek Starfleet Command III

Xbox sobe o volume de vendas este Natal


Ciência Ciência

Agência Espacial Europeia adia missão Rosetta

China: sucesso no quarto lançamento espacial


E-business E-business

Philips compra fabricante de chips wireless

Gateway/Pressplay: PCs comercializados com 2.000 músicas


Telecomunicações Telecomunicações

Acesso wireless pode ser limitado nos Estados Unidos

Mais de 200 milhões de utilizadores de telemóveis na China