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A Compaq, juntamente com o Centro de Supercomputadores de Pittsburgh, ganhou um concurso para a construção de um supercomputador destinado a pesquisas académicas. Trata-se da entrada da Compaq no pequeno mas prestigiado mercado dos supercomputadores.

O contrato no valor de 36 milhões de dólares foi assinado com a National Science Foundation, nos Estados Unidos, e pressupõe a construção na Primavera de 2001 de um supercomputador que será utilizado em pesquisas académicas (astrofísica, biofísica, alterações climáticas, entre outras).

O computador irá processar 6 biliões de cálculos matemáticos por segundo, no máximo da velocidade, e 1 bilião de cálculos matemáticos em ''velocidade de cruzeiro''.

Será construído a partir de 682 servidores Compaq, cada qual com 4 processadores EV68, que correm a 1.1GHz. Os ''gates'' dos chips são feitos de cobre com 0.18-micron. Cada um dos 682 nódulos será equipado com o Tru64 Unix da Compaq. A transmissão da informação entre os servidores será feita através de uma tecnologia desenvolvida pela Quadrics Supercomputer World.

Entretanto a Compaq anunciou que concorreu ao concurso para a construção de um novo computador que simula a utilização de armas nucleares (espera-se que efectue 30 biliões de cálculos matemáticos por segundo), promovido pelo Laboratório Nacional de Los Alamos. Neste caso a Compaq tem a concorrência da SGI e da Sun Microsystems. A IBM, que ontem anunciou a construção de um supercomputador para a Marinha norte-americana, não entrou neste concurso.