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11 Ago 2000 por Lusa  
Reprodução sexual: mistério resolvido

Uma equipa de cientistas da Universidade de Stanford identificou o óxido de azoto como o provável ingrediente chave na reprodução sexual.

 

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Uma investigação liderada por cientistas da Universidade de Stanford (Califórnia), divulgada na revista Nature, identificou o óxido de azoto como o provável ingrediente chave na reprodução sexual.

A descoberta, que parece ter resolvido um mistério de muitos anos, poderá ter muitas implicações na pesquisa genética e no tratamento da infertilidade.

Até agora, os cientistas sabiam que quando um espermatozóide fecundava um ovócito alguma coisa desencadeava uma série de reacções químicas, que, eventualmente, resultavam no desenvolvimento de um embrião.

"Desde o início do século que as pessoas se perguntavam como é que o contacto entre o espermatozóide e o ovócito dava origem ao desenvolvimento de um embrião", explicou o biologista David Epel, que liderou a equipa de investigadores.

Segundo o estudo hoje divulgado, a resposta está na formação de óxido de azoto dentro do espermatozóide.

A pesquisa baseou-se na observação do comportamento sexual de ouriços-do-mar machos e fêmeas, tendo as experiências revelado a existência no espermatozóide deste animal de uma enzima, síntase de óxido de azoto, inactiva até uns segundos antes da fertilização.

Os ouriços-de-mar são muitas vezes usados em estudos sobre fertilização, uma vez que é fácil retirar extrair ovócitos e espermatozóides destes animais.

"Quando o espermatozóide se aproxima do ovócito, a enzima produz rapidamente grandes quantidades de óxido de azoto, que é injectado no ovócito quando se dá a fusão", afirmou Epel.

Esta injecção de óxido de azoto produz a libertação de cálcio dentro do ovócito cerca de 30 segundos depois.

Em seguida, o cálcio activa a síntase de óxido de azoto, aumentando a produção deste gás, que por sua vez, causa a libertação de mais cálcio.

Nos anos 70, Epel já tinha demonstrado, juntamente com outros investigadores, que o cálcio é o factor essencial para o desenvolvimento do embrião.

Aquilo que permanecia um mistério, até agora, era qual o ingrediente chave que desencadeava a produção de cálcio.

A equipa de investigadores vai agora debruçar-se sobre o processo de fertilização em mamíferos (nomeadamente ratos e vacas) e, se se confirmar a hipótese levantada, a descoberta poderá ser útil para processos de engenharia genética e clonagem, bem como para a investigação e tratamento da infertilidade.


 

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