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O maior portal da Internet está a braços com uma crise, em que os resultados económicos previstos estão a ser revistos em baixa e o seu presidente está de saída.

As acções da Yahoo estiveram em queda acentuada desde o inicio da semana depois de previsões pessimistas emitidas por vários analistas da bolsa americana.

O volume de negócios para o primeiro trimestre foi revisto e a Yahoo aponta agora para lucros que deverão rondar os cerca de 38 milhões de contos no primeiro trimestre, enquanto em Janeiro as previsões apontavam para um valor acima dos 47 milhões de contos.

Estes valores estão abaixo das expectativas traçadas anteriormente e reflectem a crise que as ''.com'' estão a atravessar. Uma das razões para esta situação é o facto da publicidade na Internet ter vindo a desacelerar, estando 90 por cento das receitas da Yahoo baseadas em publicidade.

Para piorar a situação da empresa, o seu presidente, Tim Koogle anunciou que vai deixar a chefia da empresa o que suscitou mais pessimismo no mercado bolsista, levando mesmo à suspensão temporária da cotação quando estava a perder 6 por cento.

A Yahoo anunciou também o lançamento de um plano de resgate de acções no valor de 500 milhões de dólares (107 milhões de contos) ao longo de dois anos, que em princípio deverá ajudar a empresa a elevar os baixos valores a que as acções do Yahoo têm estado cotadas. O baixo preço das acções tem levantado preocupações pois podem permitir um ''take over'' ou aquisição hostil da empresa. Rumores apontam que a Disney ou a MSN poderão estar interessadas em comprar a Yahoo.

Sendo a Yahoo uma das empresas com mais visibilidade da chamada nova economia americana, esta crise poderá aumentar mais o pessimismo instalado no mercado bolsista, aumentando o problema.