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O portal Yahoo é acusado de permitir que os utilizadores coloquem no portal ''conteúdos ofensivos'', que incitam ao rapto, tortura e violência contra mulheres e crianças.

A acusação partiu da American Family Association (AFA), um grupo religioso defensor dos direitos da família, que regularmente se pronuncia sobre conteúdos do Yahoo e de outros portais.

Num comunicado, distribuído na quinta-feira, a AFA refere que o Yahoo mantém vários clubes on-line destinados a pessoas ''interessadas em tortura e na violação de mulheres'', contendo imagens explícitas de mulheres a serem violadas.

Como exemplo, a associação cita o caso das pesquisas com a palavra 'violação'. No Yahoo, o resultado aponta, na maioria das vezes, para sites informativos sobre o tema, mas se a mesma palavra for introduzida na secção de comunidades on-line do Yahoo Geocities, os resultados aponta para conteúdos mais ''ofensivos''.

Os responsáveis do Yahoo defendem que a sua política é ''desligar após notificação'', na qual os utilizadores são encorajados a avisar e informar a empresa sempre que detectarem no portal conteúdos que ''violem os termos do seu serviço, de forma a que possam tomar as medidas apropriadas''.

A AFA mantém no seu site, o 'Stop Yahoo! Porn', uma petição que pretende banir os conteúdos pornográficos do portal e que será entregue ao presidente da empresa e aos patrocinadores do Yahoo.